Você já teve aquela sensação de que não é suficiente para algo ou alguém? Ou mesmo conta com um sentimento constante de impotência que não te deixa seguir em frente? Esse sentimento, conhecido como insegurança, pode afetar a qualidade de vida de muita gente.
É importante lembrar que a insegurança é um sentimento que não aparece só em relações interpessoais, como também durante uma prova, um processo seletivo, entre outras situações cotidianas que, para algumas pessoas, são encaradas como grandes problemas.
Uma pessoa pode ser insegura sexualmente, no entanto, por outro lado, ser segura profissionalmente. Pode falar bem em público, mas não conseguir lidar com seu ‘’eu’’ mais profundo. Tudo dependerá da personalidade, essência e experiência do indivíduo.
Deixar de ser insegura tem muito a ver com a reflexão de histórico-pessoal, visto que só assim é possível identificar como e quando ela surgiu. A insegurança, se não combatida, pode gerar desconforto, afetar a vida social, profissional e amorosa, entre outros aspectos.
Como tratar a insegurança?
A boa notícia é que a insegurança pode ser combatida e todos têm esse poder. Para facilitar esse processo, confira uma lista com 7 passos para deixar de ser uma pessoa ou mulher insegura!
1. Trabalhe o autoconhecimento
O primeiro passo para deixar de ser insegura é trabalhar o autoconhecimento. Quanto mais você se autoconhecer, maiores são as chances de descobrir os motivos pelos quais essa característica foi desenvolvida, bem como quando isso aconteceu.
Para trabalhar o autoconhecimento, separe períodos da sua semana para fazer coisas que realmente gosta e que, principalmente, estimulem o desenvolvimento do seu autoconhecimento. Por exemplo:
Yoga;
Meditação;
Prática de exercícios físicos;
Escreva;
Explore novas coisas e experiências.
A partir disso, você conseguirá identificar quais mudanças pontuais devem ser feitas para que você possa driblar essa situação.
2. Encontre exemplos em pessoas que você admira
Outra dica é encontrar pessoas e atitudes que podem ser referências para você. Se você tem medo de falar em público, por exemplo, uma ótima alternativa é observar grandes oradores e entender como eles se comportam perante a platéia.
Captando algumas atitudes e modelos de segurança em pessoas que você admira, logo poderá internalizar aquela forma de se colocar, ficando mais segura e até mesmo com um maior repertório.
Por outro lado, caso a sua segurança seja pontual, como em um relacionamento, converse sempre com o seu parceiro e diga o que te incomoda. Nesses casos, é fundamental optar pela terapia, a fim de tratar a insegurança e desabafar sobre a forma que você se sente.
3. Dê um passo de cada vez
Mais uma fase importante deste processo é dar um passo de cada vez. Isso significa que você não deve pensar, logo de primeira, em grandes passos, em coisas barulhentas, pois assim a preguiça falará mais alto.
Portanto, comece a fazer pequenos movimentos e assim vá se ajustando e se encorajando para seguir em frente. Dessa forma, conseguimos nos estimular a dar passos cada vez maiores. Esse ciclo construtivo vai se desenvolvendo até que grandes coisas possam ser alcançadas.
4. Escute você
Um importante passo para superar a insegurança é focar mais em si mesma do que nos outros. Ouça você e escute suas expectativas. Lembre-se também que entender o que dizem suas vozes internas.
Focar no que os outros esperam pode fazer com que você se esqueça daquilo que é realmente importante para si mesma. Sempre priorize suas escolhas e decisões. Talvez isso pareça egoísta para alguns, mas fará muito bem a você.
5. Cuide de si mesma
É importante lembrar que segurança e autoestima são características que caminham juntas e, por isso, devem ser muito bem trabalhadas.
A insegurança está diretamente relacionada à falta de autoestima. Então, procure fazer um carinho em si mesma, separe momentos de cuidado e enxergue como a sua trajetória foi e ainda é extremamente brilhante.
Faça coisas boas para si mesma, cuide do corpo, cuide da sua saúde mental, cuide do seu repertório para que ele fique cada vez mais convincente e vá em busca de coisas que realmente lhe façam bem.
Cuidar de si mesma certamente fará com que você fique e se sinta mais segura em relação a sua autoestima, deixando cada vez menos espaço para a insegurança.
6. Esqueça as inseguranças do passado
Você já parou para observar se está carregando crenças limitantes? Se ontem não conseguiu realizar uma tarefa por falta de produtividade ou tempo, talvez hoje você consiga.
Não é nada incomum encontrar pessoas que se acham inseguras com base em experiências passadas, mas que essa sensação está baseada apenas em uma única tentativa que não deu certo.
Para facilitar a compreensão, podemos usar como exemplo as pessoas que se acham incapazes de emagrecer, mas que nunca tentaram de fato. Outras que, por conta de uma experiência na adolescência, não conseguem falar em público.
Assim, evita repetir suas inseguranças e experiências passadas quando, na verdade, a realidade já não é mais aquela. Essa repetição de ciclos pode fazer com que a insegurança se torne um elemento presente na sua vida.
7. Evite comparações
Por fim, fazer comparações com pessoas que conseguiram coisas que queremos pode desencadear outros problemas além da insegurança, como ansiedade e depressão. Cada pessoa é única, tendo suas características próprias e seus tempos.
Uma vez que você observa pessoas que são referências nos âmbitos que você deseja alcançar, em vez de supervalorizar a idade, o salário ou o estilo de vida, pense em como você pode conquistar seus objetivos e evite ao máximo fazer comparações.
Dica bônus
Não poderíamos falar sobre como tratar a insegurança e não mencionar a importância da terapia nesse processo. Um profissional especializado pode auxiliar você a descobrir os motivos pelos quais você se tornou uma pessoa insegura, além de encontrar os melhores caminhos para tratar essa característica.
Portanto, encontre um profissional da sua confiança e fale abertamente sobre suas experiências, inseguranças e pontos que acredita que devem ser melhorados. Isso fará muito bem para você e, também, para as pessoas inseridas no seu ciclo social.
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