O autoconhecimento é um termo que fala por si só. Por isso, você não levará anos para entender o real significado deste conceito ou mesmo a sua importância, mas certamente terá que passar por um longo processo para colocá-lo em prática.
Se perguntarmos a você o quanto se conhece, qual seria a resposta? Provavelmente você considere este questionamento um tanto quanto estranho, mas ele é fundamental para que você compreenda suas principais necessidades, desejos, sonhos e frustrações.
Além disso, para que o autoconhecimento possa, de fato, ser colocado em prática, é preciso que você entenda o que precisa ser feito para que sua felicidade seja alcançada e para levar uma vida que esteja em sintonia com o que espera.
Se você quiser saber mais sobre o assunto e aprender algumas práticas para conhecer melhor a si mesmo, continue lendo este conteúdo. Neste post, você verá os seguintes tópicos:
O que é autoconhecimento?
Qual a importância do autoconhecimento?
Quais são os tipos de autoconhecimento?
Como funciona o processo de autoconhecimento?
6 dicas para praticar o autoconhecimento;
Por que pensar sobre si mesmo?
O que é autoconhecimento?
O autoconhecimento nada mais é que realizar uma investigação sobre si próprio. Trata-se de uma habilidade desenvolvida a partir de um projeto ético, no qual o indivíduo encontra a necessidade de lidar com seus sentimentos e emoções.
Dessa forma, conhecer a si mesmo é uma forma de identificar exatamente quais são nossas virtudes e defeitos, bem como forças e fraquezas. Mas, repare: isso não tem nada a ver com auto julgamento, mas sim se tornar um ser humano melhor a cada dia.
Em outras palavras, o autoconhecimento está relacionado com a execução de um mapeamento interno de si mesmo e, a partir disso, perceber quais devem ser nossas ações e onde elas vão nos levar.
Bom, conhecer a si mesmo, ao pé da letra, é compreender cada detalhe que passa dentro de si, sejam pensamentos, emoções e anseios. É sobre fazer uma pausa e refletir sobre o seu eu interior.
Qual a importância do autoconhecimento?
Como você deve ter notado, o autoconhecimento é fundamental em todos os aspectos que norteiam a nossa vida. Pelo tópico anterior, você certamente percebeu a importância dessa prática, mas não custa nada reforçar.
Conhecer a si mesmo é importante para entendermos o que nos faz feliz, além de fazer com que tomemos decisões mais conscientes sobre o nosso futuro. Ele facilita, também, a compreensão entre o que queremos e necessitamos.
Quem pratica o autoconhecimento consegue, sem grandes esforços, identificar suas forças, fraquezas, controlar suas emoções e sentimentos negativos e buscar sempre melhorar como ser humano. E tem mais autonomia sobre suas escolhas, objetivos e história.
Quais são os tipos de autoconhecimento?
É possível encontrar inúmeros tipos de autoconhecimento, mas os mais trabalhados na sociedade contemporânea são: autoconhecimento pessoal e profissional. Vamos falar sobre ambos a seguir:
1. Pessoal
O autoconhecimento pessoal é caracterizado pela complexidade do ser humano, na qual o indivíduo exercita a autoavaliação, sabendo escolher o que é melhor para si mesmo. Afinal, ele tem consciência de seus objetivos, sonhos, desejos e propósitos.
Com este tipo de autoconhecimento é possível repensar melhor suas ações, fortalecer suas qualidades e trabalhar de forma inteligente suas fraquezas. O indivíduo consegue, também, enfrentar o medo de mudanças, reconhecer suas emoções negativas e evitá-las.
2. Profissional
Outro tipo de autoconhecimento muito praticado é o profissional. Isso porque levar uma vida profissional saudável é fundamental, afinal, não tem como fugir das atividades que nos oferecem momentos de lazer: o dinheiro.
Sendo assim, o profissional que desenvolve o conhecimento sobre si mesmo voltado para o universo profissional é capaz de reconhecer suas habilidades e valorizar o conhecimento. Ele sempre está motivado a aprender coisas novas e aperfeiçoar suas competências.
Além disso, ele também consegue tomar decisões assertivas, realiza tarefas eficientes e contribui para a melhora de resultados. Essa busca pela excelência no trabalho exige paciência, foco e determinação. Portanto, não desanime!
Como funciona o processo de autoconhecimento?
Antes de mais nada, vamos pedir para que responda às seguintes perguntas: o que gosta, não gosta de fazer e por quê? Você realmente é feliz? Como se vê daqui a alguns anos? Você possui planos concretos para o seu futuro?
Calma, isso não é mais um daqueles quizzes que você responde na internet e identifica pontos fortes em sua personalidade. Mas todos os questionamentos citados ajudam a entender quem você é - ou quem deseja ser.
6 dicas para praticar o autoconhecimento
Como mencionamos anteriormente, conhecer melhor a si mesmo é um processo que exige determinação. Na maioria das vezes, pode-se levar um longo tempo para alcançar um estágio avançado de autoconhecimento e, consequentemente, de inteligência emocional.
Pensando em facilitar esse processo, preparamos 6 dicas para que você possa conhecer melhor a si mesmo e construir uma relação saudável com o seu interior. Confira!
1. Evite fazer comparações
A comparação é uma das principais vilãs do autoconhecimento, da busca por amor-próprio e, principalmente, para o desenvolvimento da autoestima. Portanto, coloque na sua mente, de uma vez por todas, que cada ser humano é único e especial à sua maneira.
Nós sabemos que com as redes sociais, a tendência é acompanhar a vida ‘’maravilhosa’’ que as pessoas expõem. Com isso, acabamos comparando o nosso corpo, a nossa pele e até mesmo a nossa carreira com o outro.
Então, lembre-se que nem tudo o que é exposto nas redes sociais é verdade. Quando você se compara ao outro, está ignorando o seu próprio eu para valorizar o outro. Separe um tempo para ficar longe das mídias sociais e reflita sobre suas qualidades e conquistas.
2. Aceite seus erros e aprenda com eles
Embora seja clichê, errar é humano. O problema é quando você não se perdoa por seus erros e fica remoendo aquele arrependimento. Ficar pensando no famoso ‘’e se…’’ só vai fazer com que você entre em um estado de angústia profunda.
Além disso, o sentimento de punição fará com que você se coloque em situações de sofrimento de maneira constante, levando-o a um processo de ação e, posteriormente, à culpa. No entanto, assim você não aprenderá com nenhum de seus erros.
Quando errar - e, acredite: isso vai acontecer muitas vezes -, não se culpe! Entenda que todos nós cometemos falhas e todas elas são necessárias para a nossa evolução.
3. Entenda o que é seu e o que é do outro
Outro passo essencial para conhecer a si mesmo é entender o que lhe pertence e o que pertence ao outro. Isso vale para sentimentos, emoções, fases de vida, oportunidades e até mesmo bens materiais.
Um exemplo clássico disso é o indivíduo que acredita fielmente que todos os demais estão julgando-o, mas é ele quem está sendo exigente consigo mesmo. Projetar no outro o que você sente só afeta o seu emocional e interfere no seu desenvolvimento humano.
4. Pratique a auto-observação
Separe aquilo que te faz mal e aquilo que te faz bem. A auto-observação envolve a análise de companhias, ambientes, atitudes. Separe um período da sua semana para analisar pessoas e coisas que não lhe cabem mais.
Aqui, estamos falando de pessoas que só lhe colocam para baixo, ambientes compostos de energias pesadas e atitudes que acabam com o seu emocional. Essa percepção vai te ajudar a selecionar as coisas que te fazem bem.
5. Responsabilize-se, mas não se culpe
Você pode, sim, responsabilizar-se por seus erros e ações. Afinal, é de suma importância assumir a responsabilidade sobre sua própria vida. Mas, de forma alguma, pratique a autocobrança.
Uma vez que você se responsabiliza por suas atitudes, se depara com um processo doloroso, mas que te proporciona autonomia para viver a sua própria vida e para tomar decisões mais inteligentes.
6. Faça terapia
Sempre frisamos em nossos conteúdos a importância de fazer terapia. O terapeuta ou o psicólogo trabalham como mediadores nesse encontro entre você e seu próprio eu por meio da escuta, da atenção aos detalhes e na escuta do que não é falado.
Além disso, o terapeuta irá auxiliar na ressignificação de muitos sentimentos, sofrimentos, histórias e da sua própria vida.
Por que pensar sobre si mesmo?
De maneira geral, pensar sobre si mesmo pode parecer uma atitude egoísta, mas é justamente ao contrário. Só quem é capaz de compreender seus próprios conflitos consegue olhar para o outro com generosidade e empatia.
Quando pensamos sobre nós mesmos, deixamos de focar nas ações do outro e evitamos tecer julgamentos. O autoconhecimento também se faz necessário para traçar objetivos. Afinal, toda pessoa bem-sucedida partiu de metas e objetivos pré-determinados.
Por fim, vale ressaltar que somente quem conhece a si mesmo é capaz de alcançar objetivos com convicção. Os demais são levados por uma maré de intuição que utilizam como seus guias.
Se você busca desenvolver o seu autoconhecimento e suas habilidades para resolver adversidades e conflitos com inteligência, entre em contato conosco! A Lapidando Mentes conta com uma equipe repleta de profissionais dispostos a lhe ajudar.
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