Nós vivemos em um mundo muito movimentado e cheio de preocupações, onde não é difícil encontrar pessoas vivendo grandes pressões e também não é incomum encontrar pessoas que sofram de ataque de pânico.
A crise de pânico causa aumento nos batimentos, respiração acelerada, tontura e, muitas vezes até mesmo dores no peito.
Com esses sintomas, é normal que venha também o medo de morrer e a sensação de estar fora do controle de si mesmo.
Por ser parecido com um infarto, muitas pessoas procuram por um cardiologista após a crise por acharem que estão sofrendo do coração.
Porém, depois de realizar diversos exames, descobrem que sua saúde física está bem e acabam deixando o assunto de lado.
O ataque de pânico está relacionado à ansiedade e pode contribuir com o desenvolvimento para a síndrome do pânico.
Levando isso em consideração, preparamos este conteúdo para falar mais sobre os sintomas da crise de pânico. Vamos lá?
Entenda o que é o ataque de pânico
Ataque de pânico é uma manifestação extrema de ansiedade caracterizada por uma alta descarga de hormônios e diversos sintomas por todo o corpo.
Quando questionados, pessoas que sofrem desse tipo de crise descrevem como uma sensação intensa e súbita de medo.
Na maior parte dos casos, os ataques ocorrem durante situações de estresse social, mas também podem acontecer durante o sono, em casa, no trabalho ou qualquer outro ambiente cotidiano.
Saiba o que pode causar o ataque de pânico
Mesmo não existindo um consenso na ciência sobre o que pode causar o ataque de pânico, já se consideram algumas hipóteses, como:
Genética;
Traumas (acidentes, abuso sexual, etc.);
Episódios de estresse extremo;
Acúmulo de tensões;
Problemas no sistema fisiológico;
Ansiedade;
Depressão;
Baixa autoestima;
Sentimento de culpa;
Uso de drogas;
Efeito colateral de medicamentos.
Entre outros fatores.
As crises podem acontecer com pessoas a partir dos 15 anos, porém são muito mais comuns entre os 25 e 40 anos.
Em crianças a ocorrência é menos comum, mas não impossível. Normalmente, os episódios duram alguns minutos, mas também podem levar algumas horas, dependendo do caso.
Outra característica do ataque de pânico é que elas não têm hora para acontecer. Alguns relatos de pessoas que passaram por essas crises afirmam que estava tudo normal e, de repente, começaram a sentir os sinais.
Conheça a diferença entre ataque e síndrome do pânico
Podemos destacar como principal diferença entre os dois a frequência com que acontecem. Uma pessoa pode ter crise de pânico e nunca mais passar por essa experiência.
Já a síndrome do pânico é uma doença muito mais comum do que se imagina. A Organização Mundial da Saúde estima que 4% da população mundial sofram com o transtorno, ou seja, cerca de 280 milhões de pessoas.
Os indivíduos que são diagnosticados com a doença também costumam ter outros sintomas, além daqueles observados durante as crises, como por exemplo:
Preocupação exagerada em relação à saúde: passam a pensar no assunto diariamente e chegam a visitar médicos sem que haja uma real necessidade;
Agorafobia: medo de sair de casa, estar em espaços públicos e ter contato com outras pessoas;
Depressão;
Ansiedade;
Medo do ataque de pânico.
Quais os sintomas do ataque de pânico?
Os sintomas podem variar em cada pessoa, mas geralmente se destacam:
Dor ou desconforto no tórax;
Uma sensação de engasgo;
Vertigens, instabilidade postural ou desmaios;
Medo de morrer;
Medo de enlouquecer ou de perder o controle;
Sensações de irrealidade, estranhamento ou distanciamento do meio em que vive;
Agitação ou arrepios;
Náuseas, dores gástricas ou diarreia;
Sensação de dormência ou formigamento;
Palpitações ou frequência cardíaca acelerada;
Falta de ar ou sensação de asfixia;
Sudorese;
Tremores ou espasmos.
Os sintomas geralmente alcançam seu ponto máximo em até 10 minutos e desaparecem em alguns minutos.
Já que o ataque de pânico pode ocorrer sem motivo aparente, a pessoa afetada com frequência antecipa e se preocupa com a possibilidade de ter outro ataque e então tenta evitar as situações que ela associa à ocorrência de ataques de pânico anteriores.
O médico responsável por diagnosticar tanto a síndrome quanto um ataque de pânico é o psiquiatra.. A consulta com esse especialista é de extrema importância para a identificação da doença, já que os transtornos psiquiátricos têm sintomas muito semelhantes e somente esse profissional saberá distingui-los da maneira correta.
Para chegar a uma conclusão sobre o quadro do paciente, o médico vai solicitar alguns exames. Entre eles, eletrocardiograma, teste ergométrico, tomografia, ressonância magnética, exames laboratoriais e de hormônio e outros que julgue necessários.
Como controlar um ataque de pânico?
É recomendado que, oa hora do ataque, a pessoa tente controlar a respiração, busque distrair a mente com conversas e músicas e pratique técnicas de relaxamento como meditação e massagens. Também é interessante se mover para um ambiente mais tranquilo, arejado e seguro.
Porém, o mais importante é tentar encontrar a origem desse sentimento. É preciso afastar do indivíduo, o medo e a ansiedade dessas situações e pensamentos que estão gerando os ataques.
Para ajudar com isso, deve-se contar com a ajuda de medicamentos antidepressivos e, principalmente, da orientação psicológica.
Por meio deste tratamento torna-se possível diminuir as crises, assim como reduzir suas frequências e até mesmo “curar” o paciente, mantendo a situação totalmente sob controle.
E você, já teve algum ataque de pânico? Conta aqui nos comentários como você lidou com isso e compartilha esse conteúdo com um amigo que precise.
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